Um cidadão, ex-militar afecto às Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), está enclausurado no distrito de Marracuene, província de Maputo, acusado de assaltar um casal de jovens, fazendo-se passar por agente da Unidade de Intervenção Rápida (UIR).
O caso aconteceu no bairro Guava. O jovem é também acusado de tentativa de abusar sexualmente da cidadã que estava na companhia do namorado. O visado refuta as acuações de violação sexual e acrescentou que o fardamento militar encontrado em sua posse lhe pertence, desde a altura em que era soldado no activo.
Quanto ao uniforme da IUR, também encontrado consigo e usado para meter medo às suas vítimas, não prestou uma explicação esclarecedora.
Emídio Mabunda, porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM) na província de Maputo, afirmou que o indiciado interpelou as vítimas numa noite, em seguida enveredou pela chantagem e escoltou o casal até uma caixa automática (ATM), onde supostamente devia sacar dinheiro.
Contudo, o jovem conseguiu telefonar para a Polícia denunciando a situação. A corporação não se fez de rogada, dirigiu-se ao local e o ex-militar foi surpreendido nas malhas do crime.
Refira-se que um outro elemento da Polícia da República de Moçambique (PRM) encontra-se detido na 12a esquadra, no bairro de Mavalane, em Maputo, incriminado de emprestar o seu fardamento a um amigo que não pertence à corporação, alegadamente para cometer desmandos.
Ele admitiu o caso e alegou que era para auxiliá-lo na patrulha do bairro onde vive. Por sua vez, o amigo disse que o objectivo era interpelar cidadãos que se fazia à via pública sem bilhetes de identidade, no bairro da Polana Caniço “A”, concretamente na zona do campo de golfe.