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Estupro coletivo de fotojornalista choca cidade indiana de Mumbai

Uma fotojornalista foi estuprada na cidade indiana de Mumbai, disse a polícia nesta sexta-feira, num caso que despertou comparações com um ataque semelhante em Nova Délhi, em dezembro, que levou a protestos em todo o país e a uma revisão das leis contra o estupro no país.

O ataque ocorrido na quinta-feira à noite provocou protestos e um clamor nas redes sociais, com muitos usuários chocados que tenha acontecido em Mumbai, amplamente considerada como a cidade mais segura da Índia para as mulheres.

Um homem foi preso nesta sexta-feira e 20 equipes policiais estavam perseguindo quatro homens que foram identificados, disse o comissário de polícia de Mumbai, Satyapal Singh. “A polícia de Mumbai fará o seu melhor para coletar todas as evidências, provas cabais, evidências científicas, para que um caso à prova de falhas seja levado ao tribunal, e que eles recebam pena máxima”, disse Singh. “Também vamos solicitar ao governo que este caso seja levado a uma corte rápida.”

No Senado, parlamentares da oposição acusaram o governo de não fazer o suficiente para proteger as mulheres, apesar das duras leis de combate ao crimes sexuais promulgadas neste ano.

A vítima, de vinte e poucos anos, foi internada num hospital no sul de Mumbai, onde estava em condição estável, disse um funcionário do hospital à Reuters por email.

O ataque ocorreu pouco antes do pôr do sol em uma fábrica têxtil abandonada em Lower Parel, um antigo distrito industrial que é hoje um dos bairros que mais crescem na cidade, com apartamentos de luxo, shoppings e bares. A mulher estava na fábrica trabalhando numa reportagem com um colega do sexo masculino. Os dois foram separados pelos agressores e o colega da fotojornalista foi amarrado com um cinto enquanto ela era agredida, disse Singh.

A segurança das mulheres na Índia tem sido o centro das atenções este ano, após o brutal estupro coletivo em dezembro de uma estudante de 23 anos dentro de um autocarro, em Nova Délhi, o que levou milhares de indianos a ir às ruas em protesto. A mulher morreu duas semanas depois, em consequência dos ferimentos, num hospital de Cingapura.

Após o clamor público sobre o ataque em Délhi, a Índia introduziu em março leis mais duras contra estupro, que incluem a pena de morte para os reincidentes e para aqueles cujas vítimas forem deixadas num “estado vegetativo”.

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