Os estudantes das universidades públicas do Burundi iniciaram, esta quarta-feira (12), uma greve “ilimitada” para protestar contra novas condições “mais drásticas” de acesso a bolsas de estudos, soube-se de fonte sindical em Bujumbura.
As novas disposições legais para bolsas de estudos e estágios prevêem, entre outros, reconsiderar o apoio financeiro aos «bolseiros reprovadores» e a estrita aplicação do princípio de «sem aulas, sem bolsas de estudo» para desencorajar a desordem.
Por outro lado, os estudantes que se recusam a regressar ao país deverão reembolsar a totalidade da bolsa recebida no estrangeiro com os seus acessórios. As autoridades do Ministério do Ensino Superior e Pesquisa Científica defendem que esta greve carece de fundamento «sério» e que ela seria tratada com o rigor que impõe o regulamento em caso de perturbação das atividades académicas.