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Estudantes da UNILÚRIO vão usufruir de melhores instalações

Está previsto para Junho próximo, na cidade de Nampula, o término da primeira fase das obras de construção do campus universitário da Universidade Lúrio, uma empreitada que compreende treze salas de aulas e um bloco administrativo, indicam dados facultados pela equipa envolvida na construção dos imóveis.

Avaliadas em 150 milhões de meticais, as referidas componentes permitirão a transferência dos estudantes da Faculdade de Ciências de Saúde, que, actualmente, estudam num imóvel de dimensões diminutas, bem como dos serviços diversos e do gabinete do respectivo reitor, que, neste momento, estão confinados num compartimento arrendado ao Museu Nacional de Etnologia.

As outras duas fases subsequentes da construção do campus da Unilúrio, que compreendem outras dezassete salas, biblioteca, laboratórios, residências para os docentes, jardim botânico, entre outros espaços, serão executadas em função da disponibilidade financeira.

De referir que a planta do futuro campus universitário da Unilurio foi projectada e oferecida pelos estudantes finalistas da Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico da Universidade Eduardo Mondlane, a maior e a mais antiga instituição pública do ensino superior do país.

Segundo Jorge Ferrão, reitor da Unilúrio, as obras estão asseguradas através do Orçamento Geral do Estado, num valor global não especificado. Recentemente, o vice-ministro da Educação, Arlindo Chilundo, disse em Nampula que o governo está a estudar medidas que permitam reduzir a participação do Estado no investimento às universidades públicas no país.

Não obstante a intervenção do Estado na minimização dos custos de ingresso no ensino superior no pais, as taxas de acesso são, ainda, consideradas “microscópicas”, com as estatísticas a indicarem que, em cada cem mil moçambicanos, apenas oitenta e quatro frequentam o nível universitário, facto que contrasta com o conceito contemporâneo do papel das universidades em África, que é de servirem como “instrumento de mudança das comunidades”.

De referir que os esforços desencadeados pelo governo moçambicano, direccionados à massificação do acesso do ensino superior através da expansão do número de estabelecimentos de ensino superior do sector publico e privado, permitiu elevar de uma para trinta e oito universidades.

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