A Associação dos Estudantes da Universidade Eduardo Mondlane (UEM) afirma estar a preparar um protesto contra o agravamento das propinas e taxas semestrais de matrícula em cerca de 400%, a partir de 2011, na cidade do Maputo.
Estes incrementos são rotulados de “injustificáveis e impróprios” por Eugénio Cossa, representante daquela agremiação, indicando que a maioria dos estudantes opta pelo Ensino Superior público por falta de dinheiro para pagar uma universidade privada.
“O agravamento das taxas veio no momento errado”, considerou Cossa, falando esta terça-feira ao Correio da manhã à margem de um encontro dos núcleos de discentes da UEM.
No encontro participaram também representantes da AIESEC, agremiação internacional de estudantes universitários, e visava recolher subsídios para enriquecimento da carta a ser enviada ao gabinete do reitor da UEM, padre Filipe Couto, ao longo da decorrente semana.