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Estado Islamico mostra refém sendo queimado vivo e Jordânia promete vingança

Militantes do Estado Islâmico divulgaram um vídeo nesta terça-feira em que parecem mostrar um piloto jordaniano capturado a ser queimado vivo, e a Jordânia prometeu vingar a sua morte.

A Reuters não pôde confirmar imediatamente a veracidade do conteúdo do vídeo, que mostra um homem com as características do piloto Mouath al-Kasaesbeh em pé em uma gaiola preta antes de ficar em chamas. Mas a reação das autoridades jordanianas deixou claro que elas consideram o vídeo legítimo.

“A vingança vai ser tão grande quanto a calamidade que atingiu a Jordânia”, disse o porta-voz do Exército, coronel Mamdouh al Ameri, num pronunciamento transmitido pela TV, confirmando a morte do piloto, que foi capturado em dezembro quando o seu avião caiu sobre a Síria.

Um porta-voz do governo disse em comunicado que a Jordânia entregaria uma resposta “forte, abaladora e decisiva”.

O destino de Kasaesbeh, membro de uma ampla tribo que integra a espinha dorsal da base de apoio da monarquia Hachemita, deixou a Jordânia apreensiva por várias semanas e provocou raros protestos contra o rei Abdullah devido ao modo como o governo lidou com a crise.

O rei encurtou uma visita aos Estados Unidos para retornar ao seu país. Em declaração na TV, ele disse que a morte do piloto foi um ato de “terror covarde” feito por um grupo que não tem relação com o Islão.

O chefe das Forças Armadas jordanianas foi quem revelou a notícia para os familiares do piloto, disse um parente à Reuters.

A Jordânia havia dito na semana passada estar disposta a entregar uma iraquiana detida pelo seu papel num ataque suicida de 2005 em Amã em troca da libertação do piloto pelo Estado Islâmico. Mas a TV jordaniana informou nesta terça-feira que o piloto foi morto há um mês, em 3 de Janeiro.

Uma fonte de segurança do país disse que a iraquiana será executada “dentro de horas”. A Casa Branca disse que a comunidade de inteligência estava tentando determinar quando o vídeo foi gravado e o presidente dos EUA, Barack Obama, ordenou aos seus subordinados que dediquem todos os recursos disponíveis para localizar outros reféns mantidos pelo Estado Islâmico

Obama disse que o vídeo, caso seja real, iria redobrar a determinação da aliança liderada pelos EUA para deteriorar e destruir o Estado Islâmico. Ele afirmou que esse seria mais um sinal da “depravação e barbaridade” dos militantes.

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