Para continuarmos  a fazer jornalismo independente dos políticos e da vontade dos anunciantes o @Verdade passou a ter um preço.

Estádio Moses Mabhida

O Estádio Moses Mabhida, em Durban, que acolherá uma das semifinais do Campeonato do Mundo, exemplifica a inovação arquitectónica à mostra na África do Sul e é inspirado na bandeira nacional, com o seu grandioso arco representando a união de um país apaixonado pelo desporto.

Os dois mastros do arco no lado sul do estádio unemse para formar uma única base no lado norte, simbolizando a nova unidade de uma nação anteriormente dividida. Com capacidade para 70 mil espectadores sentados, a arena foi especificamente projectada como uma área multiuso e um anfiteatro completo com um teleférico que leva a uma plataforma de observação no topo do enorme arco de 350 metros de extensão, mais de 100 metros acima do relvado.

De lá, os visitantes têm vistas panorâmicas espectaculares da costa e da cidade. A cobertura é ligada ao arco por cabos de aço com 95 mm de diâmetro. Cada assento é espaçoso e confortável, com uma óptima visão do terreno de jogo. A arena multifuncional de última geração está localizada no coração do Complexo Desportivo Kings Park, no terreno do antigo Estádio Kings Park.

A área como um todo terá outros estádios e instalações desportivas, além de restaurantes, lojas, áreas para crianças e uma passarela de pedestres que ligará o complexo à praia. Neste estádio serão disputados sete jogos do Mundial de 2010, cinco da primeira fase, com destaque para o Portugal vs Brasil a 25 de Junho, um jogo dos oitavos- de-final e uma semi-final.

Curiosidades:

– Um arco corta o estádio ao meio e, por ele, o público poderá usar um carrinho e subir até o topo. O projecto prevê até bungee-jump no local.

– O estádio custou 2,6 milhões de rands.

– A capacidade será reduzida para 56 mil lugares após o Mundial.

Moses Mabhida

O nome do estádio constitui uma homenagem a Moses Mabhiba, um destacado membro do ANC, que nasceu em Thornville, a 14 de Outubro de 1923, numa família pobre.

Em 1963, trabalhando na Checoslováquia para a Federação Sindical Mundial, Mabhida recebeu de Oliver Tambo o convite para voltar à África com fim de desenvolver o grupo armado do partido ANC, o Umkhonto we Sizwe (MK).

Ele passou por treino militar e tornou-se o principal instrutor político dos novos recrutas. Posteriormente, foi comandante do MK.

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Related Posts

error: Content is protected !!