Uma invulgar expectativa rodeia o jogo de futebol que se realiza no sábado, no Estádio 25 de Junho, da cidade de Nampula, entre as selecções nacionais de Moçambique e Malawi, a contar para a segunda “mão” da eliminatória para o CAN Interno a realizar em 2011 no Sudão.
Em consequência, prevê-se que as bancadas do referido recinto venham a registar uma afluência há muito inédita. O entusiasmo do público nampulense é indiscritivel em face da realização do importante encontro nesta capital provincial e ante a perspectiva de poder, com a sua presença massiça e vibrante, prestar o apoio de que os Mambas necessitam para transpor o difícil obstáculo que representa o combinado malawiano.
No encontro mantido, anteontem, com o governador da província, os membros da selecção moçambicana garantiram o seu total empenhamento para desbaratar a formação antagonista, que, na primeira “mão”, realizada em Blantyre, averbou uma concludente vitória por três bolas a zero.
Aliás, em contacto com a reportagem do Wamphula Fax, Miguel Chau, técnico dos Mambas, apontou como factores determinantes dessa hecatombe, para além do golo sofrido na alvorada do desafio, a expulsão injusta de Whisky, a lesão de Momed Hagy e o próprio caseirismo do árbitro. Considera que o “volte-face” apresenta-se muito difícil, mas acredita que, em futebol, nada é impossível.
Em suma: confessou-se-nos esperançado numa prestação convicente e num resultado que nos dignifique, resgatando-nos do desaire sofrido em terras do Malawi. Porque, na sua opinião, os jogadores manifestam-se recuperados psicológicamente. E, à laia de “dica”, revelou-nos que os seus pupilos vão entrar de rompante, tentando aproveitar o ritmo de gestão em que, presumivelmente, assentará a actuação forasteira.
