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Esquadra da PRM funcionava com energia roubada

Uma das esquadras pertencentes ao Comando Provincial da Polícia da República de Moçambique na Zambézia, ficou muito tempo a exercer as suas actividades com energia roubada. Ou por outra, usava energia fornecida pela empresa Electricidade de Moçambique, de uma forma fraudulenta. Trata-se da 4ª Esquadra, situada na zona do Brandão, arredores de Quelimane, província da Zambézia.

O caso foi despoletado esta quinta-feira e o jornal Diário da Zambézia soube que aquela esquadra, mesmo sabendo que o roubo de energia é crime, ainda alinhou neste esquema, não se sabendo a mando de quem.

Tendo se apercebido da situação, a empresa lesada, neste caso a EDM, encetou os mecanismos de repor a legalidade, tendo neste momento deixado a esquadra às escuras. Uma fonte dentro da EDM confirmou que o assunto é verídico.

A mesma fonte dissenos que aquela esquadra policial fazia todas suas actividades com ligações clandestinas e dai, conforme ainda a mesma fonte, embora reservada, o assunto saiu a nu e a empresa nada mais tinha a fazer se não efectuar o corte.

Quando questionado sobre os possíveis prejuízos, a fonte que temos vindo a fazer menção disse não ser oportuno neste momento falar disso, já que a empresa precisa de quantificar os prejuízos financeiros que a polícia deu a empresa.

Atitude premeditada?

Esta acção de roubo de energia numa esquadra pode ter outros intervenientes. Porque numa esquadra há hierarquia que controla a “vida” da casa. Ao que tudo indica este responsável teria deixado que isso acontecesse até que a empresa que fornece energia descobrisse esta falcatrua.

Sendo assim, os círculos de opinião na cidade de Quelimane, questionam se a EDM vai avançar com uma queixa ou vai deixar o assunto nas gavetas.

Aliás, por diversas vezes a EDM tem vindo a apelar as pessoas para não entrarem na onda do roubo de energia e a polícia também entra nestas campanhas, mas desta vez é a mesma polícia que rouba energia.

Conforme conhecedores da matéria, o assunto deveria ser investigado pela Polícia de Investigação Criminal (PIC), outra subunidade da polícia. Aqui resta saber se este processo terá número ou irá para frente.

Tudo isso acontece numa altura em que no seio da corporação e também da opinião pública, questiona-se o porquê do Comandante da PRM na Zambézia, Lourenço Catandica, estar a viver numa estância hoteleira há três meses (Ver mais detalhes no Diário da Zambézia mensal), brevemente nas bancas.

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