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Escândalo aumenta com suposto envolvimento do secretário-geral da FIFA em pagamentos

Promotores dos Estados Unidos acreditam que o secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke, esteve envolvido em transacções bancárias de 10 milhões de dólares que são o centro das investigações sobre pagamento de propina envolvendo a entidade máxima do futebol mundial, disse uma fonte com conhecimento da questão nesta segunda-feira.

Valcke é descrito na denúncia feita ao tribunal federal do Brooklyn, em Nova York, como uma “autoridade de alto escalão da FIFA” não identificada que, em 2008, transferiu esta soma a outra autoridade da Fifa, Jack Warner.

Valcke não é nomeado como réu e não foi acusado de qualquer delito. Ele não estava imediatamente disponível para comentar o assunto.

Um porta-voz da Fifa disse que os 10 milhões de dólares em transacções bancárias foram autorizados pelo então presidente do comité de finanças da Fifa. O presidente do comité de finanças era o argentino Julio Grondona, que morreu no ano passado. A possível ligação de Valcke ao caso foi relatada pela primeira vez pelo jornal The New York Times que informou que Valcke escreveu num e-mail ao jornal que ele não autorizou o pagamento nem tinha o poder de fazê-lo.

À medida que novas questões surgem no escândalo da FIFA, mais dirigentes foram presos, suspensos ou banidos nesta segunda-feira, e alguns países chegaram a ameaçar um boicote ao Campeonato do Mundo em meio à polémica sobre a reeleição de Blatter como presidente da FIFA na sexta-feira.

Enquanto apareciam notícias sobre a suposta ligação de Valcke ao caso, a FIFA anunciou que Valcke não participaria da abertura do Mundial feminino da Fifa no Canadá, que começa no sábado, como previsto anteriormente. “É importante que ele participe dos assuntos na sede da Fifa em Zurique”, disse a FIFA em comunicado.

Promotores alegam que o ex-vice-presidente da Fifa Jack Warner pediu pagamentos no valor de 10 milhões de dólares do governo sul-africano para sediar a Copa do Mundo de 2010. O escândalo na FIFA teve início na semana passada, quando sete dirigentes da entidade foram presos em Zurique.

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