O Ensino Superior Público, bem como o carvão, a gasolina e alguns produtos básicos alimentares agravaram a inflação, na cidade do Maputo, em 2,25%, em Julho de 2011, indica o Instituto Nacional de Estatística (INE).
No período em análise, o Índice de Preços no Consumidor da urbe registou uma variação mensal positiva de 0,05%, fazendo com que a inflação acumulada fosse de 3,36%, menos 8,59%, comparativamente a Julho de 2010.
Com esta variação mensal, a inflação homóloga reduziu para 7,67%, após 9,28%, em Junho do corrente ano, e 16,11%, em Julho de 2010, tendo a taxa de inflação média anual reduzido para 14%, após 14,75%, no mês anterior, segundo igualmente o INE.
Relativamente ao comportamento do indicador desde o início do ano, destacam-se as divisões da Alimentação e Bebidas Não Alcoólicas e de Habitação, Água, Electricidade, Gás e outros combustíveis, com variações de preços de 1,85% e 4,43%, que contribuíram no total da inflação acumulada com 1,43%.
Livro escolar
O livro escolar do Ensino Secundário Geral foi um dos bens que teve maior impacto no total da inflação acumulada ao contribuir com 3,62%, igualmente em Julho último.
Quanto à contribuição do livro escolar de distribuição gratuita que tem vindo a ser comercializado a preços elevados, apesar da proibição, Firmino Guiliche, do Departamento de Controlo da Qualidade do INE, disse que a recolha dos seus preços não entra nas pesquisas da instituição, “porque a sua venda é ilegal e não podemos contabilizar porque seria legalizar a sua comercialização”.
Guiliche disse caber ao Ministério da Educação garantir que o livro não seja comercializado no mercado informal como está a acontecer no país.