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Ensino em Moçambique expansão versus qualidade

Ensino em Moçambique expansão versus qualidade

Segundo a Unicef, apesar dos progressos significativos para expandir o ensino em Moçambique, nos últimos anos, não se regista um investimento correspondente na qualidade da educação. Cerca de metade dos professores do ensino primário do 1° grau não tem formação profissional formal e introduziram-se turnos duplos ou triplos para lidar com a falta de salas de aulas e de professores.

Existem também mais de 650.000 crianças em idade escolar que não estão na escola. Muitas crianças não concluem a sua educação e desistem como resultado da fraca qualidade do ensino, salas de aulas superlotadas e da impossibilidade de comprar uniformes, livros e outros custos relacionados com a escola.

Não há dados abrangentes nacionais sobre o registo de Nascimento no país. No entanto, para a Unicef as evidências sugerem que os níveis de registo de nascimento são extremamente baixos em Moçambique. Em 2004, o Instituto Nacional de Estatística conduziu um Inquérito Demográfico e de Saúde a nível distrital que indicou, nos cinco distritos onde foi realizado, que somente cerca de 6 porcento das crianças menores de cinco anos tinham registo de nascimento. A principal razão apontada pelas mães para não registar as suas crianças foi o custo do registo, seguido da distância. 

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