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Produtoras de embalagens plásticas em Moçambique dizem estar em desvantagem

As empresas moçambicanas produtoras de embalagens plásticas afirmam antever enormes prejuízos financeiros, económicos e sociais caso o Governo leve avante o seu projecto de não acondicionamento de bebidas alcoólicas em plásticos, conforme vem expresso no novo Regulamento sobre produção e comercialização de produtos alimentares.

Adiantam que sairão “em grande desvantagem” relativamente às homólogas da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), uma vez que vão continuar a produzir embalagens plásticas para uso interno e para exportação, particularmente para Moçambique.

Acrescentam, em carta de protesto enviada ao Ministro da Indústria e Comércio (MIC), Armando Inroga, com conhecimento do Primeiro-ministro, Alberto Vaquina, do ministro da Saúde, Alexamdre Manguele, e do inspector-geral das Actividades Económicas, José Rodolfo, que todos os trabalhadores activos naquelas unidades económicas vão engrossar a fila dos desempregados com o encerramento das suas empresas devido à proibição de produção de plásticos para acondicionamento de bebidas alcoólicas.

Sugerem, por outro lado, a sua participação em encontros promovidos pelo Governo de divulgação da nova lei de proibição da venda de bebidas alcoólicas em locais públicos para enriquecimento do documento e submissão de propostas de melhoramento do novo dispositivo legal. A carta vem assinada pelo director-executivo da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Kekobal Patel.

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