Ainda há barulho em volta das estradas da cidade de Quelimane. As ditas melhores na óptica do director provincial das Obras Públicas e Habitação na Zambézia, Cristóvão Forquia. Nos últimos tempos há pronunciamentos de acusações, onde o governo diz que o empreiteiro, CONDURIL, abandonou as obras sem ter dito nada às autoridades.
E não só isso, os mais atentos já viram e ouviram os governantes desta província dizendo que o empreiteiro seria chamado a assumir os erros cometidos nas obras e outras coisas por ai.
A última foi essa de suspenderem o respectivo fiscal das obras, Nelson Tsanzana, como se fosse o fim de tudo. Só que para não deixar os seus créditos em mãos alheias, há dias, o director da empresa de construção, CONDURIL, Eng. Luís Miguel, veio dizer que não constitui a verdade aquilo que as autoridades desta província têm vindo a falar em volta desse assunto.
Conforme esclareceu o director Miguel, a retirada da sua empresa desta cidade foi autorizada pela Administração Nacional de Estradas (ANE), que depois de um aturado trabalho de vistoria dos 4 mil km de estradas sob sua responsabilidade, a ANE, autorizou a saída da CONDURIL.
E não só isso, de acordo ainda com aquele responsável, a sua empresa cumpriu com o que estava no caderno de encargo e quando pediu ao dono da obra para que pudesse fazer alguma adenda orçamental para suprir algumas lacunas detectadas no decurso dos trabalhos, o dono da obra, neste caso o governo disse não possuir verbas para isso e o empreiteiro deveria fazer aquilo que estava no caderno de encargo.
“Não é verdade que fugimos da cidade, fomos autorizados, dai que as palavras que temos vindo a acompanhar são falaciosas” – diz o Eng. Miguel da CONDURIL.
Obras retomam
Entretanto, há dias, à margem da reunião do sector das Obras Públicas, que teve lugar na cidade de Gurué, norte da província, o director provincial do sector, Cristóvão Forquia, quando citado pela Rádio Moçambique, disse que as obras de reabilitação da cidade de Quelimane vão retomar no próximo mês.
Forquia responsabilizou o fiscal como sendo o grande culpado deste fracasso, dai que, o governo suspendeu-lhe das suas actividades.
Refira-se que as obras de reabilitação das estradas da cidade de Quelimane, cerca de 25km de extensão, vem sendo executadas desde 2008, mas com muitos adiamentos.