A empresa CMC África Austral decidiu colaborar gratuitamente na reparação dos estragos causados pelas chuvas registadas na capital moçambicana, durante as primeiras semanas de Janeiro findo, anunciou, terça-feira, o Conselho Municipal de Maputo.
A colaboração será por um período de seis semanas, com um gasto de combustível até 50 mil litros e aplicação de materiais no valor de 50 mil dólares norte-americanos. Os materiais a serem utilizados incluem betão, asfalto, saibro, geotextil, gabiões, pedras e tubos.
Para o efeito, o Conselho Municipal de Maputo e a empresa CMC África Austral, assinam amanhã, quarta-feira, um memorando formalizando esta colaboração, que inclui a execução de obras de emergência na Praça 16 de Junho e avenidas 25 de Setembro, Marginal, Julius Nyerere e ONU e da Estrada da Linha-Férrea, para além da limpeza da estrutura de descarga da Vala de Drenagem.
Na Praça 16 de Junho e Avenida ONU, os trabalhos consistirão na limpeza de bacias de retenção e das valas, na construção de descarregadores para o interior da vala da praça e de uma sarjeta adicional na Avenida 24 de Julho e reparação do revestimento dos taludes da vala, incluindo a reparação do revestimento asfáltico da praça.
Será também reparado o pavimento entre as avenidas Guerra Popular e Filipe Samuel Magaia, sendo que na Avenida Marginal, o trabalho consistirá na contenção da erosão do pavimento, junto ao descarregador em colapso, logo a seguir ao Centro de Conferências Joaquim Chissano.
Por seu turno, o Município fornecerá o projecto para a reparação do pavimento na Avenida 25 de Setembro. Ao longo da estrada da Linha-Férrea vão ser reparadas três erosões causadas pelas recentes chuvas e protecção com colchões de gabiões sobre geotextil, estando previsto o fornecimento, pelo Município de saibro para a correcção das depressões mais acentuadas.
Na Avenida Julius Nyerere, mais precisamente na Praça dos Combatentes, vão ser reparados o aterro, pavimento e a erosão causada pelo “transbordo” da sarjeta existente no ponto baixo a cerca de 150 metros a norte da ponte ferroviária, para além da reposição do lancil e construção de uma sarjeta maior e ligação à tubagem existente.
No que se refere à vala de drenagem, logo que o nível de água na estrutura baixar, a CMC colaborará na limpeza e desassoreamento da bacia de dissipação e estrutura de descarga da vala, ao longo da Avenida Joaquim Chissano e do rio Mulaúze, junto à fábrica de cerveja da 2M.