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Empossados os quatros vogais da CNE provenientes da sociedade civil

O Presidente da República, Armando Guebuza, conferiu posse esta segunda-feira (07) aos quatro vogais da Comissão Nacional de Eleições provenientes da sociedade civil, cujas candidaturas foram chanceladas pela Assembleia da República na semana passada.

Trata-se de José Belmiro, proposto pela Associação Instituto Martin Luther King, Apolinário João, pela Associação Juventude para a Comunidade e Desenvolvimento, Salomão Moyana, indicado pela Associação Aliança Inter-Religiosa para a Advocacia e Desenvolvimento Social, e Jeremias Timana, indicado pela Confederação Nacional dos Sindicatos Independentes e Livres.

Os quatro membros foram eleitos pela Assembleia da República, na passada sexta-feira, de um total de 16 candidatos propostos pelas organizações da sociedade civil para integrarem o órgão que faz a gestão do processo eleitoral. À luz da nova Lei Eleitoral, a CNE deve ser composta por 17 membros, cinco representantes da Frelimo; quatro da Renamo; um do MDM e sete da sociedade civil.

O Presidente da República, Armando Guebuza, foi quem conferiu posse aos novos vogais, tendo-os, na altura, desafiado a assegurarem com auto-estima, sentido patriótico, zelo e profissionalismo a supervisão da implementação da legislação eleitoral em vigor.

Guebuza reconheceu a grande responsabilidade que recai sobre os empossados e disse haver enormes expectativas de que cada um destes possa contribuir para maior desempenho deste órgão.

Por sua vez, o presidente da CNE, Abdul Carimo, defende que a entrada dos quatro membros da sociedade civil irá credibilizar, cada vez mais, o órgão, quer na esfera pública assim como a nível dos partidos políticos.

“Este órgão, muitas vezes, é conotado com várias situações e criticado, mas pensamos que a diversidade da sua composição poderá criar uma maior confiança pública, bem como dos partidos políticos”, asseverou.

Ainda na observância das suas competências, o Presidente da República empossou António Chipanga, da Frelimo, para o cargo de primeiro vice-presidente da CNE, e Meque Brás, para segundo vice-presidente deste órgão.

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