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Em vista explosão de tuberculose pulmonar na indústria mineira moçambicana

Moçambique poderá registar um elevado número de casos de tuberculose pulmonar dentro dos próximos 10 anos como resultado da crescente exposição dos trabalhadores à silicose, causadora da doença, na indústria mineira no país.

Nos últimos tempos, Moçambique tem sido palco de importantes descobertas de recursos naturais de elevado valor comercial, cuja exploração necessita de cuidados específicos para não afectar a saúde da classe trabalhadora envolvida nas operações mineiras, segundo Joaquim Siúta, inspector-geral do Trabalho, falando esta quarta-feira, em Maputo, à margem do Primeiro Fórum de Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho dos países membros da Comunidade de Língua Portuguesa (CPLP).

Só no primeiro semestre de 2013, Moçambique registou 336 acidentes de trabalho, alguns provocados pela exposição à silicose, de acordo com aquele dirigente, salientando que os sinistros resultaram em, pelo menos, oito mortes em todo o país.

Dada a experiência da doença que também afecta moçambicanos que trabalham na indústria mineira da vizinha África do Sul, o Governo moçambicano está determinado a tomar “todas as providências de modo a garantir saúde e bem-estar da população trabalhadora no sector mineiro nacional”, realçou o dirigente.

A sua instituição, por seu turno, está a estudar formas para melhorar as pensões resultantes de casos de acidentes de trabalho e ainda obrigar as empresas mineradoras a introduzir acções preventivas contra sinistralidade e minorar a ocorrência de doenças profissionais nas minas moçambicanas.

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