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Em vista criação de uma “vila de algodão” no distrito de Balama

O distrito de Balama, no extremo Sul da província nortenha de Cabo Delgado, deverá em breve ter uma “vila de algodão”, cujo rendimento anual de produção rondará os USD 40 milhões.

A referida vila deverá ocupar uma área total de cerca de 40 mil hectares, com um volume de produção estimado em 80 mil toneladas de algodão, das quais 38% serão exportadas para os mercados europeu, asiático e africano, segundo o Instituto do Algodão de Moçambique (IAM).

Estudos de viabilidade conduzidos pelo IAM mostram que o projecto “é economicamente viável”, vaticinando-se que o mesmo será “um verdadeiro pólo de desenvolvimento socioeconómico, gerando um crescimento rural durável”. Para o efeito, o Governo moçambicano deve prover os pequenos produtores do distrito de Balama de sementes melhoradas de algodão e outros insumos agrícolas mais sofisticados para o aumento da produtividade, indica o IAM.

A iniciativa da criação de uma vila algodoeira surge no âmbito do Programa de Revitalização da Cadeia de Valor do Algodão, que consiste em transformar o actual regime de produção, que é quase 100% familiar, para um modelo comercial, ou seja, pelo menos 50% da produção de algodão devem ser feitos por produtores comerciais.

Actualmente apenas 1% da produção global de algodão é assegurado por produtores do sector comercial, aponta aquele departamento adstrito ao Ministério da Agricultura (MINAG).

Refira-se que, para além de algodão, o projecto prevê ainda produzir diversas culturas alimentares, com prioridade para soja, cobrindo cerca de 40% dos pouco mais de 40 mil hectares da chamada “vila de algodão” em Balama. Cada produtor terá no mínimo mil hectares para produzir algodão e outras culturas alimentares, de acordo ainda com o Instituto do Algodão de Moçambique.

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