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Em Dezembro: cem estudantes moçambicanos partem para China

Um total de 100 estudantes provenientes de todas as províncias de Moçambique partem, em Dezembro próximo, com destino a China, onde durante cerca de cinco anos vão frequentar cursos que lhes habilitem obter os graus de licenciatura e pós graduação.

Para o efeito, o ministro moçambicano da Educação, Zeferino Martins, e o vice-presidente da empresa China Kingho Group, Zong Yuan Wu, assinaram um acordo de concessão de bolsas de estudo.

O referido acordo estabelece as condições de candidatura para aceder às bolsas ao mesmo tempo que cria um comité de gestão das bolsas entre as autoridades Chinesas e Moçambicanas.

De referir que o acordo cria um fundo de um milhão de dólares norteamericanos para financiar as bolsas de estudo. Segundo o director do Instituto de Bolsas de Estudo, Octávio de Jesus, os beneficiários das bolsas vão frequentar cursos, essencialmente, nas áreas de engenharia, economia e gestão.

“A luz deste acordo, o destaque vai para formação nas áreas técnicas porque precisamos de quadros para dar sustentabilidade ao projecto de exploração mineira que esta empresa quer implementar no país”, explicou.

O director revelou que o processo de selecção dos cem beneficiários já começou e em Dezembro o grupo deve partir.

Na ocasião, o Ministro da Educação referiu que os elegíveis para beneficiar de bolsa para obtenção dos graus de licenciatura são os estudantes que tenham concluído a 12ª classe com a nota mínima de 12 valores.

Para Zeferino Martins, as bolsas de estudo vão ajudar na empregabilidade dos jovens porque a formação tem em conta áreas prioritárias para o país e que necessitam de quadros qualificados.

Por sua vez, o Vice-presidente da empresa China Kingho Group, Zong Yuan Wu, disse que o apoio daquela firma visa proporcionar, à Moçambique, quadros técnicos especializados para ajudarem a desenvolver o país.

Zong referiu, ainda, que o próximo passo da firma que dirige será o de promover uma maior cooperação entre o Governo de Moçambique e as universidades chinesas a fim de formarem mais estudantes moçambicanos.

“O progresso social e desenvolvimento económico de qualquer país exige muitos talentos e a educação é a base para o desenvolvimento social. Nós queremos apoiar proporcionando quadros técnicos especializados para construírem Moçambique” defendeu.

De referir que neste momento existem cerca de 100 moçambicanos a frequentarem diversos cursos nas universidades chinesas, no âmbito de acordos bilaterais existentes entre Moçambique e aquele país asiático.

Ao todo, o país conta com 850 estudantes do ensino superior no exterior à luz de acordos bilaterais existentes entre Moçambique e vários países do mundo.

A AIM soube que o maior número de estudantes moçambicanos no exterior se encontra na China, seguido da Argélia, Cuba, Rússia, Portugal, Venezuela e Turquia.

Porém, existem milhares de moçambicanos a estudarem em várias universidades do mundo através de bolsas que conseguiram por mérito próprio.

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