As eleições autárquicas arrancaram timidamente, este domingo (28), na capital congolesa, Brazzaville, mas com um atraso de abertura em várias assembleias de voto, constatou-se no local.
Cerca de um milhão e 800 mil congoleses com mais de 18 anos de idade foram chamados a eleger, para os próximos cinco anos, os membros dos 12 conselhos departamentais e conselhos municipais das seis maiores cidades do país.
Estas eleições locais são destinadas a eleger 860 conselheiros departamentais e municipais, num escrutínio a decorrer em 111 circunscrições eleitorais no território nacional.
Na noite do sábado, o ministro congolês do Interior e Descentralização, Raymond Zéphirin Mboulou, convidou os Congoleses, numa mensagem divulgada pela televisão nacional, a participar em massa no sufrágio.
“Convido-vos a participar em massa na votação amanhã, 28 de Setembro de 2014”, disse Mboulou, sublinhando que só podem votar as pessoas cujos nomes figuram nas listas eleitorais.
Segundo ele, trata-se de uma eleição para o desenvolvimento porque “têm por único objectivo permitir aos eleitos velar unicamente pela livre administração dos assuntos locais, quer dizer dos assuntos que afectam as preocupações primeiras das populações”. As últimas eleições locais no Congo remontam a 2008.
