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Egito não permite exibição do filme sobre judeus egípcios, segundo o produtor

As autoridades egípcias não deram a licença para a exibição de um documentário histórico sobre a comunidade judaica do país, disse o produtor do filme, esta Quarta-feira (13), uma de várias disputas sobre a liberdade de expressão sob o governo islamista.

O Egito já fazia restrições sobre cineastas sob o presidente Hosni Mubarak, exigindo que eles procurassem a aprovação do Departamento de Censura para exibir os seus trabalhos. Depois que Mubarak foi derrubado em 2011, os cineastas esperavam mais liberdade artística, mas os críticos do governo dizem que pouco mudou.

O produtor Haitham al-Khamissi disse que as autoridades do Departamento de Censura disseram-lh que a Segurança do Estado pedira para ver o filme dele, “Os Judeus do Egito”, antes que pudesse ser liberado para ser exibido nos cinemas.

Mas uma fonte da segurança negou que a Segurança do Estado estivesse a bloquear o filme, dizendo que as licenças eram dadas pelo Departamento de Censura. Os funcionários do Departamento de Censura não estavam disponíveis para dar declarações.

Khamissi disse que a licença para o filme, que foi exibido primeiro com permissão oficial num festival de cinema no Egito em 2012, normalmente levaria algumas horas, mas ele disse que estava à espera havia uma semana.

O filme retrata mudanças na aceitação da sociedade egípcia da sua antiga minoria judaica na primeira metade do século 20. A maioria dos judeus fugiu do país devido a ataques contra a sua comunidade, principalmente depois da guerra de 1956, quando Israel invadiu o Egito junto com a Grã-Bretanha e a França, que tentavam recuperar o controle do Canal de Suez.

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