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Economia angolana prevê crescer oito porcento em 2010

A economia de Angola deverá crescer 6,5 porcento este ano e 8,0 porcento em 2011, segundo as previsões do Banco Mundial, depois de uma retracção estimada de 0,9 porcento em 2009. A recuperação será uma das mais dinâmicas da África subsaariana e muito mais expressiva que a da África do Sul, por exemplo, depois de a queda do Produto Interno Bruto (PIB) registada em 2009 ter sido também inferior, indica o relatório preliminar do Banco Mundial publicado esta quarta-feira. 

No ano passado, “a economia de Angola teve uma fraca performance, com as exportações de petróleo a caírem abaixo de 1,8 milhão de barris por dia, a queda das receitas petrolíferas a levarem o Governo a fazer cortes nas despesas de investimento e o consumo privado a contrair”, refere o Banco Mundial no seu relatório. Na recuperação, Angola deverá contar com o aumento da procura externa, além de recuperação nas remessas, como outros países da região.

 

Para os outros países lusófonos, as previsões do Banco Mundial são também de crescimentos significativos, depois das desacelerações registadas em 2009. Moçambique, “com forte crescimento do sector agrícola”, destaca-se por ter conseguido no ano passado conter os efeitos da crise, conseguindo um crescimento de 5,0 porcento da sua economia. A retoma na curva de crescimento estimada para Moçambique é, contudo, lenta, com 5,5 porcento previstos para este ano e 5,7 porcento em 2011, ou seja ainda longe dos 6,8 porcento de 2008 e 7,0 porcento de 2007.

Cabo Verde, segundo as estimativas do Banco Mundial, teve uma queda do crescimento para 3,3 porcento em 2009 (contra 5,9 porcento no ano anterior) e vai recuperar para 4,4 porcento de crescimento este ano acelerando para 5,4 porcento em 2011. As perspectivas para a Guiné-Bissau são de um crescimento do PIB de 3,4 porcento este ano e o mesmo em 2011, depois da desaceleração de 2,9 porcento em 2008 para 2,1 em 2009.

Para o conjunto dos países da região da África subsaariana, o Banco Mundial prevê um crescimento da economia em torno dos 3,8 porcento este ano e 4,6 porcento em 2011. Globalmente, o Banco Mundial avisa que “a recuperação global é frágil e será lenta ainda este ano” e considera que uma consequência desta crise é que “irá alterar a paisagem de finanças e de crescimento nos próximos 10 anos”.

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