A delegação da Administração Nacional de Estrada (ANE), em Nampula, recentemente, contrato com a Empresa Moçambicana de Manutenção de Estradas e Pontes (ECMP), referente à manutenção de rotina da estrada Nametil-Angoche, num troço de 87 quilómetros, devido a uma série de irregularidades detectadas durante a execução das obras.
Segundo Palmiro Mavila, delegado da ANE, para substitui a ECMEP foi contratada uma empresa denominada ECRAM-Construções, que se encarregará da correcção das anomalias registadas e a consequente conclusão das obras, financiadas com fundos do Estado, no valor de 3.768,35 milhões de meticais Dentre as irregularidades, apontase o uso de máquinas inadequadas em relação aos cadernos de encargos, incumprimento dos prazos estabelecidos no contrato, que poderia comprometer a qualidade das obras em causa.
A ANE exige que o projecto seja concluído com a necessária brevidade afim de assegurar a circulação eficiente das viaturas envolvidas na campanha agrícola em curso. Mavila revelou que a ANE está adoptar novas estratégias na contratação dos empreiteiros, como forma de evitar que as obras de manutenção dos vários troços estejam sujeitas a sistemáticas paralisações, que comprometem os prazos estabelecidos.
A propósito, precisou que nos próximos tempos não será permitida a adjudicação de obras de manutenção de troços superiores a 100 quilómetros.