Um cidadão sul-africano de 37 anos de idade que regressou recentemente da Libéria foi internado num hospital devido a receios de que poderia ter contraído o vírus do ébola. O porta-voz do Ministério da Saúde, Joe Maila, declarou que o homem não identificado, que trabalhou como agente de saúde numa mina daquele país oeste-africano, voltou à África do Sul a 6 de Agosto.
“Efectuou exames no quadro do procedimento de rotina normal em conformidade com os protocolos de despistagem para os viajantes que entram pelo aeroporto internacional de Joanesburgo OR Tambo”, afirmou, acrescentando que ele “estava em boa saúde à sua chegada e o scanner não revelou nenhum problema ou subida de temperatura”.
Além disso, o homem não teve contacto com pacientes na Libéria e não esteve envolvido nos tratamentos a pacientes no sábado, tendo visitado o seu médico depois de se ter queixado de febre.
“Depois dos protocolos emitidos a todos os médicos privados e públicos e os estabelecimentos de saúde, o médico contactou o Instituto Nacional das Doenças Transmissíveis para discutir sobre o caso deste pacidente.
A sua temperatura aumentou e foi decidido que devia ser admitido no hospital universitário de Joanesburgo Maxeke Charlotte para uma avaliação mais exaustiva e inquéritos”, declarou o porta-voz.
Os resultados das análises de sangue serão divulgados brevemente. Maila declarou que a África do Sul “continua em estado de alerta” apesar do facto de que não houve casos conhecidos de ébola no país.
Até agora, a doença continua limitada a quatro países oeste-africanos, designadamente a Guiné Conakry, a Libéria, a Serra Leoa e a Nigéria, tendo já provocado a morte de mil e 145 pessoas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
