A empresa Eaglestone vai investir pelo menos 40% de 100 milhões de euros de um planeado fundo em energias renováveis em Moçambique e Angola, disse, Sexta-feira, em Londres, o presidente do grupo.
Citado pela agência financeira Bloomberg, Pedro Neto salientou que embora haja mais oportunidades na África do Sul, outras nações em que existe um “apetite crescente” pelas energias renováveis incluem Moçambique, angola e ainda o Botswana.
O presidente da empresa fundada em 2011, com sede em Amesterdão e escritórios na Cidade do Cabo, Lisboa, Londres, Luanda e Maputo, disse que as autoridades de Moçambique estão a apreciar dois possíveis projectos de energias renováveis e que em Angola o governo local pretende atingir 200 megawatts cada de energias eólica e solar até 2017, ao abrigo de um programa ambicioso para fazer com que o país produza 6,2 gigawatts contra uma produção actual de 1,2 gigawatts.
Há dias, a Agência Internacional de Energia divulgou um relatório onde se afirma que Moçambique, Namíbia e a África do Sul constarão da lista de cinco países onde a produção de energia eléctrica com base no vento mais crescerá até 2018.
A empresa Eaglestone iniciou há dois meses a angariação de capitais para constituir um fundo com 100 milhões de euros em parceria com a empresa Infraventus Capital Partners que, numa segunda fase poderá atingir 150 milhões de euros.
Criada com o objectivo de ser um parceiro activo no desenvolvimento de negócios essencialmente localizados na África a sul do Saara e apoiar projectos de energias renováveis de âmbito mundial, a Eaglestone tem três áreas de actividade – assessoria financeira, capital privado “private equity”) e corretagem.
