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É preciso acabar com desconfianças dos resultados eleitorais

O Parlamento Juvenil (PJ) quer que se acabe com o ambiente de desconfianças que, repetidas vezes, assombra os resultados eleitorais em Moçambique. Este desafio foi colocado esta quinta-feira (21), ao Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) pelos PJ, em Maputo.

Porém, o STAE diz a credibilidade das eleições depende também da actuação dos partidos neste processo. Na ocasião, Quitéria Guirengane, oficial de programas do PJ, que levantou a questão, referia-se ao facto de todos os relatórios finais das eleições, dos anos passados, aparecerem com uma nota que diz que “houve registo de irregularidades no terreno, mas não contribuíram para descredibilizar os resultados”.

O PJ entende que esta nota gera uma reacção de desconfiança, e até certo ponto negativa, por parte dos actores políticos em particular e na sociedade em geral. “Essa frase aparece nos relatórios eleitorais e é preciso trabalhar no sentido de evitar que o mesmo se repita.” por seu turno, o presidente de PJ, Salomão Muchanga, disse, no final de encontro, que a intenção do PJ é que haja eleições credíveis, justas e limpas.

“O PJ enquanto uma organização que mobiliza a juventude pensa que é preciso manter-se o diálogo entre os actores envolvidos nas eleições com vista a garantir a paz”, explicou, acrescentando que “é preciso estabelecer um espírito de confiança entre os actores que estão nesse processo, porque não há paz sem confiança.”

No encontro, que durou pouco mais de uma hora, foi também levantada a questão de eventuais exclusões ou priorização de alguns cidadãos durante os processos de recenseamento eleitoral, em detrimento de outros. Relativamente a este aspecto, o STAE, desafiou, por um lado, as pessoas ou partidos que tenham registados tais casos a provar tais situações e, por outro, explicou que existe uma “exclusão” que esta prevista lei. A mesma diz respeito às pessoas que se encontram aquartelados, os doentes que se encontram de baixa, entre outros que se entende não poderem se deslocar para a mesa de voto. E concluindo sublinhou que esta situação esta preconizada na lei.

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