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Doze mil membros de partidos da oposição filiaram-se a Frelimo

O Secretário-geral da Frelimo, Filipe Paúnde, diz que pouco mais de doze mil membros que outrora militavam nos partidos da oposição, durante o ano de 2011, abandonaram as suas agremiações políticas para se filiarem ao partido no poder.

Falando, Segunda-feira, em conferência de imprensa que serviu para fazer o balanço das actividades realizadas durante o ano prestes a findar, Paúnde disse que a Frelimo , durante o período em análise, cresceu em mais 298 mil membros, contando, actualmente, com um total de 3.640 mil membros.

Este crescimento resultou no aumento do valor referente a quotização. Paúnde apontou a subida do montante colectado, somente a nível central, de 919.507 meticais angariados em 2010 para 1.311.072 meticais em 2011.

Para Paúnde, apesar de a Frelimo ter perdido as eleições intercalares em Quelimane, na província central da Zambézia, a participação foi positiva e o que a Frelimo vai fazer é redobrar os esforços para reconquistar o voto em 2014.

Os sucessos da Frelimo, segundo Paúnde, abrangeram também bons resultados na área da educação, tendo o partido Frelimo formado 64 quadros na Escola central da Frelimo na Matola, para além da formação de 1742 membros e seus cônjuges em diferentes partes do território nacional.

Ainda na área da educação, o partido no poder ampliou a sua rede escolar para todas as províncias do pais estando projectada para o próximo ano (2012) a entrada em funcionamento da Universidade Nachingueia.

“Formamos 310 guias, incluindo pessoal do protocolo. Realizamos 527 palestras versando diferentes temas e organizamos encontros para a discussão das teses ao 10º Congresso, a ter lugar em Cabo Delgado no próximo ano, nos quais tomaram parte 5.600 membros”, disse Paúnde.

A aposta do partido para 2012, segundo o Secretario-geral, e’ a comemoração dos 50 anos da Frelimo marcadas pela realização do 10º Congresso, para alem de dar continuidade a angariação de novos membros e ao processo de redimensionamento das suas células.

Questionado sobre a existência de células do partido nas instituições, como exemplo de partidarização institucional, Paúnde negou tal facto, explicando que o seu partido não possui gabinete em nenhuma instituição do Estado e em nenhum momento os membros da Frelimo paralisaram as actividades para atenderem a actividades politicas.

“O facto é que na Frelimo três membros constituem uma célula e como tal em cada instituição onde a Frelimo tiver três membros, quer seja em viagem, possui uma célula. A questão de ser membro do partido nunca foi requisito para admissão no aparelho do Estado”, explicou Paúnde.

O facto, segundo Paúnde, é que alguns partidos tem medo de se afirmar onde estão não porque não tenham seus membros a trabalharem nas instituições do Estado.

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