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Dominique Strauss-Kahn vai ficar na prisão até julgamento por tentativa de violação

Dominique Strauss-Kahn vai ficar na prisão até julgamento por tentativa de violação

Uma juiza de instrução criminal de Nova Iorque, Melissa Jackson, recusou a fiança a Dominique Strauss-Kahn e o ex-director do Fundo Monetário Internacional vai aguardar na prisão o julgamento por tentativa de rapto e violação.

Strauss-Khan chegou algemado ao tribunal de Manhattan e esperou a sua vez de ser ouvido. A acusação, que primeiro defendeu que DSK (como é conhecido no seu país, a França) deveria ficar sob custódia, acabaria a pedir uma fiança de um milhão de dólares.

Mas a juiza Jackson recusou, depois de na sala do tribunal terem sido mencionados outros episódios de cariz sexual envolvendo Strauss-Kahn, e de ter ponderado o risco – quando foi acusado o ex-director do FMI encontrava-se dentro de um avião com destino a Paris, tendo deixado alguns objectos pessoais no quarto de hotel onde, supostamente, atacou a empregada que fez a queixa que o levaria até ao tribunal e á prisão.

Segundo os relatos policiais enviados para as autoridades consulares francesas em Nova Iorque, DSK é acusado de, nu, ter puxado para o seu quarto uma empregada de um hotel de Times Square de a ter tentado violar. A mulher, de 33 anos, relatou que o homem a arrastou para acasa de banho quando ela tentava fugir e lhe pôs o pénis na boca. Na esquadra, Strauss-Kahn foi identificado pela mulher.

O ex-presidente do FMI – foi substituído interinamente até à escolha de um sucessor – declarou-se inocente. Strauss-Kahn não tem estatuto diplomático. Prevista para o início da manhã, a audiência foi adiada para a tarde para que Strauss-Khan se submetesse, a seu pedido, a provas de DNA.

Segundo o site francês Atlantico, politicamente ligado à direita (opositora de Strauss-Kahn), o relatório enviado para as autoridades consulares francesas confirmam que havia vestígios de ADN , mas também que “foram encontrados arranhões no torso de Dominique Strauss-Kahn”. Por isso, o site Atlantico considerava que o relatório policial era “implacável” para DSK, de 62 anos e que era o candidato mais bem posicionato para vencer as presidenciais francesas de 2012 (contra Nicolas Sarkozy), pelo Partido Socialista.

A mulher do Dominique Strauss-Khan, Anne Sinclair, defendeu o marido dizendo que não acredita “nem um milímetro” na acusação.

 

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