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Dois jornalistas egípcios críticos de Mursi enfrentam julgamento

Dois jornalistas egípcios de um jornal crítico ao presidente Mohamed Mursi foram ordenados a enfrentar um julgamento criminal por difamação, este Domingo (19).

Vários jornalistas, apresentadores e comediantes foram acusados de difamação ao longo dos últimos meses e os activistas acusam o governo de usar os tribunais para atingir os seus adversários liberais e seculares.

O promotor público Talaat Ibrahim – nomeado por Mursi em Novembro – ordenou o julgamento de Magdy El Gilad, editor-chefe do jornal El-Watan, e Alaa El-Ghatrify, seu editor-executivo, informou o jornal estatal Al-Ahram. O El-Watan é um crítico feroz de Mursi e da Irmandade Muçulmana, movimento islâmico que domina a era pós-Hosni Mubarak no Egito.

Os secularistas e liberais denunciaram o que eles chamam de “irmandadização” do Judiciário. Mursi disse que respeita a independência do sistema jurídico e nega usar os tribunais para suprimir a dissidência na mídia.

No início deste mês, El Galad foi acusado pelo Ministério Público de “publicar notícias falsas com o intuito de perturbar a paz pública e causar pânico” depois que o El-Watan divulgou os nomes de pessoas que militantes islâmicos supostamente planeavam assassinar.

As últimas acusações foram pela difamação do director de um centro de pesquisa de opinião pública local. Não ficou claro como a ordem deste Domingo afetaria as acusações anteriores, mas uma fonte judicial disse à Reuters que a data para o julgamento sobre as acusações anteriores ainda não havia sido definida.

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