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Guerra em Moçambique: dois civis feridos num ataque em Muxúnguè nesta quinta-feira

Dois cidadãos que se faziam transportar numa viatura que integrava a escolta militar das Forças de Defesa e Segurança (FDS), e que viajam para a cidade da Beira, contraíram ferimentos ligeiros em consequência de um ataque atribuído a supostos homens armados da Renamo, nesta quinta-feira (26), na zona Zove, a cerca de 10 quilómetros da sede do posto administrativo de Muxúnguè.

Uma fonte da Polícia em Sofala, que prefere não ser identificada, confirmou a ocorrência ao @Verdade e assegurou que apesar da intensidade do ataque dos guerrilheiros, que se acredita pertencerem ao Partido Renamo, a coluna de viaturas civis continuou a viagem até ao seu destino.

Segundo a mesma fonte, as vítimas foram atingidas pelos estilhaços de vidros durante a emboscada que aconteceu por volta das 15h:00. Os feridos deram entrada no hospital Rural de Muxúnguè e a viatura na qual se faziam transportar foi totalmente crivada de balas.

Entretanto outra fonte relata a continuidade das operações militares das FDS contra alvos alegadamente da Renamo nas regiões de Tambarare e Mucodza, no distrito de Gorongosa. Há relatos, não confirmados, de confrontos onde as forças governamentais tem feito uso de armamento pesado contudo continuam sem localizar o paradeiro do líder da perdiz.

Afonso Dhlakama, na tarde do Dia da Independência falou, por teleconferência, com milhares de populares concentrados num dos mais populosos bairros da cidade da Beira, a Munhava, e considerou insustentável a coabitação com o Governo, da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), tendo decidido criar fronteiras geopolíticas para dividir o país a partir do Save, província de Sofala, no centro do país.

Com a divisão proposta pela Renamo, o Governo ficaria apenas com a gestão de quatro províncias da região sul, incluindo a capital Maputo, passando as remanescentes sete províncias do centro e norte de Moçambique para a gestão da Renamo.

 

CONFIRA OS INCIDENTES QUE TEMOS REGISTADOS DESDE O REINÍCIO DA GUERRA EM MOÇAMBIQUE

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