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“Ditadura do voto” leva à aprovação do OE e PES 2014

Com 178 votos a favor, todos da bancada maioritária da Frelimo, a Assembleia da República (AR), aprovou esta sexta-feira (13) o Plano Económico e Social (PES) e o respectivo Orçamento Geral do Estado (OE) para 2014. As duas bancadas da oposição, Renamo e MDM, opuseram-se à aprovação, mas os seus 49 votos sucumbiram e definharam perante a ditadura da maioria.

Para argumentar o sentido do voto da sua bancada, a deputada Ana Rita Sithole disse que as propostas têm mérito pois visam a materialização do Plano Quinquenal do Governo 2010-2014 e garantir o seu cumprimento integral em 2014, último ano do presente mandato.

Enquanto isso, os parlamentares da oposição afirmaram o contrário. Ou seja, para a Renamo, na voz do deputado António Timba, o PES contém imprecisões e não mostra clareza sobre o caminho a seguir para a concretização do combate a pobreza.

Por sua vez, o MDM entende que este documento peca por não mencionar, por exemplo, quantos autocarros serão adquiridos para resolver o problema da falta de transportes no país, onde as pessoas continuam a ser transportadas em viaturas de caixa aberta, entre outras situações. De resto, este foi mais um ano em que estes dois instrumentos são aprovados com votos apenas da bancada da Frelimo, sob contestação da oposição.

O Plano Económico Social-2014 prevê um crescimento económico de oito por cento; uma taxa de inflação média anual não superior a 5,6 por cento; um nível de 4,7 biliões de dólares americanos em exportações de bens, o que representa um crescimento de 21 por cento comparativamente as projecções de exportações para o presente ano.

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