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Distúrbios deixam 27 mortos no oeste da China

Grupos armados com facas atacaram, Quarta-feira (26), uma esquadra da polícia, um prédio público municipal e um terreno em obras na turbulenta região de Xinjiang, no oeste da China, deixando 27 mortos em confrontos com a polícia, disse a agência estatal de notícias Xinhua.

As turbulências na região, onde há uma grande comunidade muçulmana, foram as mais letais desde Julho de 2009, quando quase 200 pessoas morreram em distúrbios contrapondo membros da etnia uigur a chineses oriundos de outras regiões, em Urumqi, a capital regional.

A Xinhua disse que os distúrbios da Quarta-feira começaram por volta de 6h na remota localidade de Lukqun, cerca de 200 quilómetros a sudeste de Urumqi. Além de atacar prédios públicos, os grupos também atearam fogo a veículos da polícia, disseram as autoridades regionais à Xinhua.

Nove policiais e seguranças e oito civis foram mortos em confrontos, e posteriormente a polícia matou a tiros dez dos envolvidos, disseram as autoridades à Xinhua.

A razão dos ataques não ficou imediatamente clara. Muitos uigures – muçulmanos que falam uma língua túrquica – queixam-se de supostas restrições governamentais à sua cultura, língua e religião. A China diz conceder amplas liberdades aos uigures, e acusa os extremistas de separatismo.

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