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Discussão acaba em morte em Manica e malfeitores assassinam dois cidadãos em Maputo

Em Manica, uma cidadã cuja identidade não apurámos morreu, no último sábado (17), supostamente vítima de agressão física perpetrada por um jovem que se encontra a contas com a Polícia da República de Moçambique (PRM). Em causa estava a disputa de um espaço para a comercialização de couve. Enquanto isso, na capital moçambicana, uma quadrilha a monte assassinou dois indivíduos a tiros.

Na cidade de Chimoio, a vítima encontrou a morte quando pretendia acudir a sua irmã que disputava um espaço para a venda de hortícolas com o presumível homicida no mercado Mpulango.

O rapaz perdeu os argumentos diante da miúda e optou por resolver as diferenças através de pancadaria. Ele esbofeteou sucessivamente a jovem até que esta caiu inanimada quando foi atingida no peito.

Testemunhas contaram que a miúda perdeu a vida no local da contenda, mas o acusado disse que tal não constitui a verdade, pois a vítima morreu em sua casa, após perder os sentidos na presença da mãe, que também desmaiou.

A Polícia disse que o indiciado está preso na 4ª esquadra e deverá ser responsabilizado pelos seus actos.

Em Maputo, indivíduos não identificados assassinaram dois cidadãos com recurso a uma arma de fogo, nos bairros do Aeroporto “A” e Laulane, a 12 e 14 de Setembro corrente.

Segundo Orlando Modumane, porta-voz da PRM, contou que, no Aeroporto “A”, a vítima cuja identidade não revelou tentou resistir ao roubo da sua viatura e acabou baleado. Os meliantes puseram-se imediatamente em fuga sem deixar rastos.

Ainda na capital moçambicana, um jovem identificado pelo nome de José Moiane, de 21 anos de idade, escapou dum linchamento protagonizado por dois vizinhos, no bairro de Mathlemele, no município da Matola, supostamente por ter se apoderado de uma botija de gás.

Por volta das 06h00, os visados dirigiram-se à residência da vítima, arrastaram-na para as imediações, regaram o seu corpo com petróleo e, sem dó, atearam fogo.

Antes da tentativa de homicídio, José foi agredido fisicamente com os membros superiores e inferiores amarados.

O caso é do conhecimento das autoridades policiais do bairro T3, mas os mentores do acto não foram responsabilizados. Apenas comprometeram-se a prestar assistência ao jovem, o que também não fizeram.

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