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Directora do Turismo à leste

As gafes da directora provincial de Turismo na Zambézia, Fátima Romero, não terminaram apenas aquando do festival de Zalala. Vem se arrastando até à data de hoje.

É que na semana passada, quando esta visitou a residencial Palmeiras na cidade de Quelimane, disse claramente não saber nada sobre a reabilitação da estrada entre Quelimane a praia de Zalala, por sinal, o maior local turístico da província. Ou seja, ali onde se diz ser cartão-de-visita do turismo na província.

Quando questionada sobre os valores em causa naquela reabilitação, a directora do Turismo na província da Zambezia, Fátima Romero, disse não saber nada sobre estas obras. Conforme explicou, as obras estão num outro sector, neste caso as obras públicas.

“Não sei nada disso que me perguntam, melhor é falarem com o sector” – disse sem pestanejar aquela governante. A ser verdade então pode ver aqui que de facto a directora do turismo anda mesmo a leste no que concerne as acções de desenvolvimento de turismo na província.

Entretanto

Contactado o director provincial das Obras Públicas na Zambézia, Cristóvão Forquia, este disse que qualquer obra que o governo queira fazer olha e contacta as entidades competentes.

Por exemplo, se é para reabilitar a estrada que dá acesso a um local turístico certamente envolve-se o sector que olha pela área, para dar os seus pontos de vistas.

Foi o que aconteceu na obra de reabilitação da estrada Quelimane a Zalala, numa extensão de 37 km, cujos prazos expiraram no dia 31 de Dezembro do ano passado, mas que no terreno o trabalho efectuado só deixa cair lágrimas.

Porém, Forquia diz que aquilo que foi feito foi o máximo com o valor existente. Fala de corte de capim, alargamento da estrada e tapamento de buracos, actividades estas estimadas em mais de 6 milhões de meticais, conforme mostra a placa.

Nesta conversa que tivemos com o director das Obras Públicas, também ficamos a saber que o sector não tem verbas neste momento para dar seguimento com as obras. Todavia, a fonte disse que o governo está empenhado na procura de fundos para reabilitar aquele troço e outros tantos.

Indo ao fundo desta estrada encarregue a uma empresa local, Forquia não gaguejou ao abordar, tendo dito que a empresa fez o que podia, dai que não se podia exigir muito mais.

“Com aquele valor, apenas cabia para fazer aquilo mesmo, mas nada”-sentenciou Forquia. Alias, um outro dado que o director deixou é de que aquelas obras foram tidas como de emergência fossem, dai que o possível foi feito, tudo tinha em vista dar mais comodidade aos transeuntes que foram ao festival de Zalala realizado em Novembro do ano passado.

Entretanto, já há bastante tempo que se clama por uma estrada boa, porque há muita gente que fica mal disposta ao pensar em ir a Zalala.

Uma estrada que não oferece comodidade, muito menos tranquilidade. Mas meia volta o governo diz que não podia fazer mais nada.

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