Quatro homens foram condenados, esta Segunda-feira, por tramar um atentado contra um importante jornal dinamarquês que em 2005 publicou charges do profeta Maomé, que provocou distúrbios em todo o mundo islâmico.
Os réus, um tunisiano e três suecos de origem árabe, negaram as acusações de terrorismo, mas um deles admitiu o porte ilegal de arma.
O grupo foi preso no final de 2010 numa operação policial conjunta da Dinamarca e Suécia. Por razões técnicas, eles foram absolvidos das acusações de portes de arma, segundo fontes judiciais.
A juíza Katrine Eriksen disse ao tribunal que o alvo do ataque seria a sede do jornal Jyllands-Posten, e que o objectivo era matar o maior número possível de pessoas.
“Os acusados… são culpados de terrorismo”, disse Eriksen. “Concordaram e preparam actos para matar pessoas.”
Os quatro acusados viviam na Suécia, mas três deles viajaram de carro à Dinamarca e foram presos num subúrbio de Copenhague a 29 de Dezembro de 2010. O quarto integrante foi detido no mesmo dia na Suécia.
O envolvimento com terrorismo pode acarretar prisão perpétua na Dinamarca, mas em geral esses casos têm sido punidos com penas de 7 a 12 anos.