Manuel de Araújo começou o seu 11o dia de campanha no bairro Coalane 2 e Lourenço Abubacar Bico não saiu à rua, mas fez saber que no período da tarde continuará com a sua campanha, embora não tenha revelado a sua agenda. Deviz Simango, presidente do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), acompanhou o candidato do seu partido por Coalane 2, um bairro no qual falta tudo: água, energia, ruas e sobretudo asfaltado.
Coalane não tem as características de um bairro urbano e tão pouco de uma aldeia, onde os espaços abundam. Existe uma estrada irregular que em alguns troços comprime e, nos outros, alarga. Contudo, os problemas avançados pelos residentes de Coalane 2 não são diferentes dos que os citadinos de Quelimane, regra geral, apontam: estradas, emprego, energia, transporte e água.
Deviz Simango pediu aos populares vigilância no dia da votação. “Levem as vossas marmitas e só saíam do lugar em que votarem depois de contagem”. “Para ganharmos é preciso que todos votem. Mesmo que chova todo dia não podemos deixar de cumprir o nosso dever.” Deviz Simango manifestou preocupação com o nível de conhecimento das pessoas. “Se vos disserem que é para colocar o X no candidato que não querem votar não o façam. Isso e votar em quem não querem. Devem pôr o X no Manuel de Araújo”.
“O estado do município de Quelimane ficou assim por causa deles. Votem em nós que iremos melhorar as coisas. Esse é o nosso único objectivo”.
Manuel de Araújo e Deviz Simango falaram com grande parte dos moradores que encontraram. Porém, mais do que pedir o voto desses fizeram saber que era humanamente impossível falar com todos residentes de Quelimane, pelo que pediam as pessoas para sensibilizarem vizinhos, familiares, amigos e colegas de trabalho.