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Diálogo Político: Botswana e Zimbabwe estão em Maputo para fiscalizar cessar-fogo

O chefe da missão de observadores militares do Botswana e os observadores militares do Zimbabwe já se encontram na capital moçambicana para fiscalizarem a cessação das hostilidades e o desarmamento do antigo movimento rebelde em Moçambique, no âmbito da homologação do acordo para o efeito, que aconteceu a 05 de Setembro corrente entre o Presidente da República, Armando Guebuza, e o líder da Renamo, Afonso Dlhakama.

Vão chegar ao país, também, os observadores da Itália, do Quénia, de Cabo Verde, dos Estados Unidos da América, da Inglaterra, da Grã-Bretanha, da África do Sul e Portugal, à luz do acordo entre o Executivo e a Renamo, segundo foi anunciado na segunda-feira (15) no fim da 77ª ronda do diálogo político.

“As equipas estão a chegar. Estamos à espera que nos próximos dias cheguem as de Cabo Verde e de todos os outros países. As que chegaram já podem trabalhar com as contrapartes militares, nomeadamente, do Governo e da Renamo. Estão criadas as condições para se iniciar com o trabalho”, disse José Pacheco, chefe da delegação do Governo nas negociações com a Renamo.

Para além peritos estrangeiros, a equipa deverá contar com 70 observadores militares, dos quais 35 indicados pelo Governo e igual número pela Renamo.

Relativamente a milhares de pessoas que estão refugiadas no centro de reassentamento de Nhataca II e em residências de parentes e amigos, em Sofala, em resultado do conflito armado e que teme retornar às suas zonas de origem, segundo o jornal “O País”, José Pacheco disse que elas não podem temer mal nenhum porque o acordo de cessação das hostilidades assinado entre o Governo e Renamo visa garantir que  vivamem paz.

Além do mais, em Moçambique os cidadãos gozam de liberdade de expressão e de movimento; por isso, podem circular sem receios. Sobre o mesmo assunto, Saimone Macuiana, chefe da delegação da Renamo, disse que a tensão político-militar terminou com a assinatura do acordo e as populações não devem viver com medo.

 

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