Diego Forlán do Uruguai, Asamoah Gyan do Gana, Andrés Iniesta da Espanha, Lionel Messi da Argentina, Mesut Özil da Alemanha, Arjen Robben da Holanda, Bastian Schweinsteiger da Alemanha, Wesley Sneijder da Holanda, David Villa da Espanha e Xavi da Espanha são os dez candidatos ao prêmio Bola de Ouro do Campeonato do Mundo da FIFA 2010, anunciados esta sexta-feira em Johannesburg pelo Secretário Geral da FIFA, Jérôme Valcke, e pelo CEO do grupo adidas, Herbert Hainer.
A Bola de Ouro adidas é o troféu oficial que será entregua no dia 11 de julho ao “Melhor Jogador do Mundial”, os candidatos são escolhidos pelos especialistas do Grupo de Estudos Técnicos da FIFA (TSG).
O Grupo de Estudos Técnicos da FIFA é presidido por Jean-Paul Brigger e tem como membros Christian Karembeu, Humberto Grondona, Gérard Houllier, Holger Osieck, Leodegar Tenga, Gabriel Calderon, Alvin Corneal, Kwok Ka-Ming, Kalusha Bwalya, Ephraim Matsilele ‘Jomo’ Sono e Jim Selby.
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A Bola de Ouro adidas é entregue ao melhor jogador da Copa do Mundo da FIFA há quase 30 anos, homenageando alguns dos maiores craques da história do futebol. Agora que o Grupo de Estudos Técnicos da FIFA revelou a lista com os dez candidatos ao prêmio na África do Sul 2010, recordamos os vencedores de outras edições do Mundial.
2006, Zinedine Zidane (FRA)
O meio-campista francês se sagrou o melhor jogador da Alemanha 2006 pela demonstração de habilidade diante do Brasil nas quartas de final, pelo vigor físico apresentado nas oitavas contra a Espanha e pela categoria com que converteu um pênalti na decisão contra a Itália. Zidane encerrou a sua carreira após ter recebido a Bola de Ouro adidas, mas certamente a teria trocado pelo troféu de campeão do mundo. De todo modo, o prêmio representou uma última homenagem ao excepcional jogador.
2002, Oliver Kahn (GER)
O capitão da Alemanha foi o primeiro goleiro a ganhar a Bola de Ouro adidas. As defesas de Kahn levaram o selecionado germânico à final da Coreia do Sul/Japão 2002, com destaque para as atuações impecáveis nas partidas contra Paraguai e Estados Unidos. Além de demonstrar uma serenidade invejável embaixo das traves, o guarda-metas do Bayern de Munique também impressionou pela segurança nas saídas do gol e pela liderança em seu país.
1998, Ronaldo (BRA)
Ao encerrar uma temporada fantástica com a camisa da Inter de Milão, Ronaldo chegou à França 1998 como o grande astro do torneio. Com quatro gols marcados em sete jogos, o atacante atendeu às expectativas, apesar da derrota na final diante dos anfitriões. Foi nesta edição do Mundial que Ronaldo começou a construir o caminho para se tornar o maior artilheiro da história da Copa do Mundo da FIFA, com 15 golos.
1994, Romário (BRA)
Brilhante dentro de campo e polêmico fora dele, Romário estava no auge da carreira ao desembarcar nos Estados Unidos em 1994. A habilidade e a velocidade do Baixinho faziam dele uma ameaça constante e irresistível para as defesas adversárias. Capaz de se livrar da marcação com uma rapidez impressionante e de criar espaços surpreendentes na grande área, Romário se tornou a principal referência da Seleção na conquista do tetracampeonato mundial, encerrando jejum de 24 anos.
1990, Salvatore Schillaci (ITA)
Antes do pontapé inicial da Itália 1990, Salvatore Schillaci havia sido convocado para a seleção uma única vez, no último amistoso preparatório. Na partida de estreia, a Azzurra sofria para vencer a Áustria. Aos 30 do segundo tempo, Schillaci entrou no lugar de Andrea Carnevale. Quatro minutos depois, o jogador siciliano abriu o placar e se tornou “Totó”, um craque que, embora não tenha dado o título mundial à Itália, conquistou a Bola e a Chuteira de Ouro adidas naquela ocasião.
1986, Diego Maradona (ARG)
Diego Armando Maradona aprontou de tudo na Copa do Mundo da FIFA México 1986. Símbolo e capitão da Argentina comandada por Carlos Bilardo, ele foi artilheiro da equipe campeã do mundo com cinco gols e ainda ganhou a Bola de Ouro adidas superando astros como Enzo Francescoli, Enzo Scifo, Brian Laudrup, Michel Platini, Zico e Gary Lineker. O golaço que marcou contra a Inglaterra nas quartas de final é um dos mais bonitos da história do torneio.
1982, Paolo Rossi (ITA)
Costuma-se dizer que o gol é a essência do futebol. Partindo daí, só se pode descrever como essencial o papel que Paolo Rossi representou para a Itália até conquistar a Bola e a Chuteira de Ouro adidas na Espanha 1982. Autor de seis golos nas últimas três partidas do torneio, três deles na vitória histórica sobre o Brasil, Rossi foi o grande arquiteto do tricampeonato italiano.