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Detidos quatro americanos e um britânico com material bélico

A Polícia moçambicana (PRM) deteve, na noite da Quinta-feira última, no Aeroporto Internacional de Nampula, Norte do país, quatro cidadãos americanos e um britânico por posse de diverso material bélico.

Trata-se dos americanos Michael Edward Ferguson, William Hugh Tarry, Jonathan Pujol e Gregory Louis, e o britânico Grant Dalviel, que foram detidos momentos depois de desembarcar de um voo da companhia “Kenya Airways”, na posse de uma arma de fogo do tipo FN 5.5 milímetros, 750 munições, 18 carregadores e quatro rádios de marca Motorola.

Segundo a PRM, os outros quatro indivíduos (três americanos e um britânico) teriam sido contratados por Michael Eduard Ferguson para alegadamente recuperarem uma embarcação sequestrada ao largo das águas da Índia.

Durante o interrogatório da Polícia, Ferguson disse trabalhar para a empresa de segurança Greyside Group, com sede nos Estados Unidos da América (EUA), que terá sido subcontratada pela companhia alemã NSB para recuperar a suposta embarcação sequestrada pelos piratas nas águas do Índico.

O material bélico encontrado na posse desses estrangeiros não possui nenhum documento, o que leva a PRM a suspeitar que se trata de um grupo de mercenários que está a usar Moçambique para o traficar armas ou para outras acções maléficas.

Os cinco chegaram a Moçambique provenientes dos EUA. De Nampula seguiriam para Pemba, a capital provincial de Cabo Delgado, Norte do país, onde permaneceriam dois dias alegadamente a tentar registar as suas armas.

De Pemba, eles partiriam em pequenas embarcações até ao navio da empresa NSB, que se encontra a 12 milhas da costa moçambicana e, deste ponto, partiriam a busca do navio sequestrado cujo nome não foi revelado.

Em contacto com a AIM, as embaixadas americana e britânica em Maputo dizem que ainda não têm informação suficiente para confirmar a identidade dos indivíduos ora detidos.

Fonte do Alto Comissariado Britânico em Maputo afirma que ainda não foi contactado oficialmente sobre esse caso, tendo apenas tido conhecimento do mesmo através da imprensa.

Por seu turno, o adido de Imprensa e Cultura da Embaixada dos EUA, Tobias Bradford, disse que a sua instituição está a trabalhar com as autoridades policiais em Nampula no sentido de confirmar as informações.

Bradford disse que a confirmação dessa informação leva algum tempo por envolver indivíduos que, podendo ser americanos, não estão ligados ao Governo americano.

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