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Destruídas cerca de 4,5 mil toneladas de algodão

Cerca de 4500 toneladas de algodão-caroço foram destruídas ao longo do primeiro semestre de 2013, no país, por chuva acima do normal registada no início deste ano e pelo incêndio que deflagrou na fábrica da empresa de fomento de algodão OLAM, localizada na província de Nampula.

A chuva e pragas provocaram prejuízos estimados em cerca de 20% da área total de produção, ou seja, cerca de 154 mil hectares, segundo o Instituto do Algodão de Moçambique (IAM), acrescentando que as destruições resultaram igualmente na redução dos níveis de germinação da semente, atrasos na sacha e no tratamento da praga de algodão que fustigou os distritos de Changara e Cabora Bassa, em Tete.

Entretanto, casos de comercialização ilegal de algodão nas zonas fronteiriças das províncias de Manica e Tete, junto ao Malaui e Zimbabué, em quantidades não especificadas, foram igualmente detectados no período em análise pelo Instituto de Algodão de Moçambique.

Exportação

Entretanto, a exportação de algodão rendeu ao país no primeiro semestre cerca de 4,7 milhões de dólares norte-americanos, valor proveniente da venda de perto de 2,5 mil toneladas do produto pelas 13 fábricas de processamento de algodão existentes no país.

Refira-se que, até finais de 2013, o sector de algodão prevê produzir cerca de 100 mil toneladas do produto, representando uma redução em perto de 84 mil toneladas face ao ano anterior de 2012. Em termos de receitas, a previsão é de se arrecadar pouco mais de 57 milhões de dólares norte-americanos.

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