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Destruição do livro escolar preocupa governo

O ministério da Educação defende um maior envolvimento dos pais e encarregados de educação na manutenção e conservação do livro escolar de distribuição gratuita, como forma de reduzir os altos índices de perda que, segundo dados disponíveis, atingem a fasquia de setenta por cento.

Segundo Arlindo Chilundo, viceministro da Educação, é preciso que todos os moçambicanos tenham a consciência de que este livro chega às escolas e às mãos dos alunos mercê de um esforço e sacrifício do povo, através dos seus impostos. Esperamos dos pais e encarregados de educação um maior envolvimento na vida da escola, dando maior apoio e acompanhamento a todo o processo educativo dos seus filhos, apoiandoos na manutenção e conservação do livro escolar gratuito para que possa ter longa vida e sirva cada vez maior número de alunos – frisou.

De acordo com Chilundo, o desafio é fazer com que a taxa de devolução suba de 30 para 60 por cento, o que equivale dizer que a taxa de perda ou desperdício deve passar de 70 para 40 por cento. Falando no acto da inauguração da Escola Secundaria de Segundo Ciclo de Namige, Posto Administrativo do distrito de Mogincual, aquele governante explicou que a escola é de todos os moçambicanos, e, portanto, cada um, a seu nível, deve ser responsabilizado pelo sucesso ou fracasso que a mesma venha a ter.

Elementos disponíveis em relação à província de Nampula indicam que, neste ano lectivo, serão distribuídos gratuitamente 2.180.577 livros, contra 2.447.380 que tinham sido planificados, os quais exigiram do Estado o desembolso de 743.356 meticais.

Outros dados referem que foram matriculados em 2010 um total de 1.083.641 alunos a todos os níveis de ensino para um universo escolar de 2.286 estabelecimentos, que perfazem 9495 salas de aulas, das quais 4162 são de material convencional. Para acompanhar o processo de ensino-aprendizagem, existem disponíveis 16.272 professores, número que, segundo apuramos, continua insuficiente para responder à demanda.

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