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Desempenho dos parceiros externos considerado “modesto” em 2013

O desempenho dos parceiros internacionais de cooperação com Moçambique foi “modesto”, em 2013, embora tenha melhorado para 16%, contra 13% alcançados no ano anterior, segundo o Ministério de Planificação e Desenvolvimento (MPD).

Observa, no entanto, aquele departamento governamental que, no que diz respeito ao desembolso de valores prometidos por cada um dos doadores, o processo “foi ensombrado” pelo surgimento de alguns problemas que forçaram parte deles a reter condicionalmente os respectivos desembolsos.

Tais problemas não são, entretanto, especificados pelo MPD que acaba de realizar uma avaliação final do Governo ao desenvolvimento dos parceiros de apoio pragmático em 2013. Sabe-se que alguns desvios de fundos em certos pelouros, a questão da EMATUM e a má gestão de desinteligências políticas que descambou em tensão político-militar desagradaram alguns dos principais parceiros de cooperação internacional de Moçambique.

Entretanto, a Alemanha, Áustria, Espanha, Países Baixos e Portugal são parceiros externos apontados no documento do MPD como não dispondo de acordos multianuais para a modalidade de fundos comuns, enquanto Estados Unidos da América (EUA), Banco Mundial (BIRD), Suécia e União Europeia (EU) são responsáveis pelas maiores alocações na modalidade de projectos, reflectindo a crescente aversão aos riscos percebidos nas modalidades pragmáticas.

Relativamente à Ajuda Pública ao Desenvolvimento (APD), a avaliação constatou que, não obstante os efeitos da crise económica que assolou a Zona Euro, o volume agregado da ajuda desembolsada ao país ascendeu a 10,1%, passando de USD 1,7 mil milhões em 2012 para pouco mais de USD 1,9 bilião no ano seguinte.

O volume de ajuda manteve-se, entretanto, nos níveis de 2013, mercê do reforço particularmente da participação nesta modalidade pela Áustria, Banco Mundial, Suécia e Suíça. O Canadá continua a ser de longe o maior contribuinte para a modalidade dos fundos comuns em Moçambique.

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