Dois indíviduos desconhecidos estão a tentar vender um pangolim cuja proveniência não revelaram. O Autarca teve acesso a essa informação através de um cidadão a quem os negociantes abordaram no Bairro do Aeroporto, para a venda do pangolim.
Assustado com o negócio, o cidadão abordado afirmou ao nosso jornal ter referido aos negociantes que aquele animal geralmente não é comercializado, tendo os aconselhado a apresentar as estruturas locais como tem sido hábito.
Ademais, referiu-se ao facto do animal estar em extinção em várias regiões, incluindo Moçambique, daí a sua raridade. Segundo nos contou, antes de terminar o diálogo os dois indivíduos devolveram apressadamente o animal no saco que envolvia o pangolim e desataram em fuga tendo tomado um transporte de passageiros semi-colectivo em direcção à baixa. Isso foi esta manhã.
Presume-se, entretanto, que o Pangolim que está a ser vendido tenha sido achado na zona do Régulo Luís ou Rio Maria, até porque tem sido frequente o seu surgimento naquela região periférica da Cidade da Beira.
O Pangolim, refira-se, é um animal raro e geralmente a sua aparição tem sido interpretada como sinónio de bonança, de muita chuva.
O mamífero que geralmente predomina nas zonas tropicais da Ásia e África, tem o corpo recoberto de escamas, não possui dentes e alimentase, principalmente, de formigas que captura com a sua lingua longa e visco- sa.
É muito caçado como sendo uma especialidade culinária e também por suas escamas, que são consideradas um afrodisíaco