Os depósitos desaceleraram em 2009 no sistema bancário moçambicano, devido à redução de taxas de juro do mercado, não obstante o crescimento dos depósitos a prazo em cerca de 1,2%.
A situação fez com que o peso ds depósitos a ordem na estrutura dos depósitos totais passasse de 65,08%, em 2008, para 63,93%, em 2009, enquanto os depósitos com pré-aviso e outros continuaram com um peso residual na estrutura dos depósitos, segundo resultados de uma pesquisa desenvolvida pela companhia KPMG sobre o sector bancário.
Os mesmos resultados indicam, por outro lado, que os quatro maiores bancos de Moçambique, nomeadamente Millennium bim, Standard Bank, Barclays Bank e Banco Comercial e de Investimento, mantiveram, em 2009, as suas quotas de mercado em termos de depósitos.
No entanto, o Millennium bim, Standard Bank e Barclays Bank cederam nas suas quotas em cerca de 0,4%, 1,2% e 0,5%, respectivamente, em benefício do crescimento da carteira dos bancos de nicho em 3,2%.
Consequentemente, os depósitos agregados dos bancos de nicho cresceram à mesma taxa de 3,2% de 2009, revertendo a tendência de decrescimento registada em 2008, consolidando, deste modo, a sua posição no mercado.
Os principais catalizadores deste crescimento foram a consolidação da posição do Moza Banco e Banco Terra, refere ainda a KPMG nos resultados da pesquisa sobre o sector bancário patrocinada pela Associação Moçambicana de Bancos (AMB). A pesquisa abarcou 13 bancos comerciais activos em Moçambique.