O Juventus, sob pressão, depois de acumular uma série de resultados catastróficos, decidiu esta sexta-feira despedir seu jovem treinador Ciro Ferrara, que será sustituído por um técnico mais experiente, Alberto Zaccheroni.
No começo da temporada ‘a Juve’ sonhava até em rivalizar com o Barcelona mas, alguns meses mais tarde – ao contrário do Barça, que consiguiu grandes sucessos sob as ordens de Josep Guardiola -, o clube de Turimn só colheu erros.
Ferrara, ex-jogador internacional de 42 anos, chegou, numa época, a ser um dos pilares da defensa dos ‘bianconeri’ entre 1994 e 2005. Mas, tudo começou a ruir; das 12 últimas partidas, por exemplo, o Juventus perdeu nove. Depois da eliminação da Liga de Campeões, na primeira fase, o time de Turim caiu nas quartas de final da Copa de Itália baixando do segundo ao sexto lugar na tabela do campeonato.
Apesar do apoio da direção do clube, Ferrara nada pôde fazer para frear a queda, não sabendo tampouco integrar no time os novos astros – os brasileiros Diego e Felipe Melo – além do defesa Fabio Cannavaro, todos com atuações decepcionantes. Zaccheroni é figura respeitada na Itália; mas não é ‘máquina de ganhar’ como Fabio Capello ou Giovanni Trapattoni dizem os comentaristas.
O título do campeonato com o Milan, em 1999, (esteve no clube entre 1998 e 2001) é seu maior sucesso. Zaccheroni também treinou o Udinese (1995-1998), o Lazio (2001-2002) e o Inter (2003-2004). “Gosto de desafios. É um novo ciclo”, disse o técnico depois de dirigir um primeiro treino.
Estou convencido de que possso aceitar o desafio”, acrescentou. “O Juventus se parece muito com o Milan”, disse ‘Zac’, afirmando que seu objetivo mínimo é a “classificação para a Liga de Campeões”.
