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Democracia condicionada a estabilidade económica: Guebuza

O presidente moçambicano, Armando Guebuza, defende que sem a construção duma economia vibrante e sólida que garanta a prosperidade num país, não é possível terse uma democracia eterna, argumentando que ‘’também a democracia come e respira’’ tal como os homens e mulheres que dela ambicionam desfrutar.

Falando na cidade brasileira do Rio de Janeiro, no início da sua visita de trabalho de cinco dias ao Brasil, diante de vários empresários locais interessados em investir em Moçambique, Guebuza destacou que é por ter essa consciência de que só com uma economia saudável se pode garantir a eternidade democrática é que ele e o seu governo têm estado a desdobrar-se na busca, pelo mundo fora, de mais investidores estrangeiros, para se juntarem aos esforços dos empreendedores moçambicanos. Isso para que, mais cedo do que tarde, o povo moçambicano possa também viver na prosperidade de que tem vindo a sonhar há séculos.

Nessa sua intervenção feita em improviso, Guebuza deixou claro que um povo mergulhado na pobreza e miséria é vulnerável em todos os aspectos, incluindo politicamente e, por isso mesmo, decidiu deslocar-se ao Brasil para instar os seus experimentados empresários a tomarem, de uma vez por todas, as suas decisões, e passarem a investir em Moçambique, para que este país possa consolidar a sua jovem democracia. Para Guebuza, nenhum governo pode ser visto com bons olhos pelos seus compatriotas se não for capaz de criar condições que garantam uma economia forte, para que todos os seus cidadãos tenham o seu pão de cada dia na sua mesa.

Vincou que assim é, mesmo que se esteja a governar dentro dos parâmetros universalmente aceites como sendo aqueles que, à partida, garantem uma boa governação, tais como o respeito pelos direitos de todos, como o de eleger os seus dirigentes, da liberdade de expressão, de informação e da propriedade privada. Aliás, asseverou o estadista moçambicano, e’ seu desejo ver os empresários deste país latino-americano, ligado a Moçambique pela convergência da sua história e da língua, começarem, antes do final do corrente ano, a fazerem uma prospecção de negócios em território moçambicano.

“Porque não virem lá em Novembro ou Dezembro deste ano?”, questionou Guebuza num tom sugestivo, para de seguida receber como resposta uma prolongada salva de palmas, o que deixou claro que os empresários brasileiros estariam prontos a se deslocarem ao país nessa altura do ano.

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