Uma média anual de 6% do Produto Interno Bruto (PIB) constitui o nível de prejuízos causados pela degradação ambiental, em Moçambique, segundo resultados de um estudo acabado de ser desenvolvido no país por organizações não governamentais nacionais que trabalham em prol da defesa do ambiente.
Entretanto, quatro novos projectos de energias renováveis para protecção ambiental e redução dos impactos da poluição deverão beneficiar de uma linha de crédito aberta pela Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), em valores não revelados.
Na próxima semana, o Banco de Moçambique (BM) e AFD deverão apresentar resultados de um estudo de viabilidade destes novos empreendimentos com vista ao seu financiamento pela banca comercial doméstica até finais deste ano.
“A abundância dos recursos naturais e a biodiversidade em Moçambique mostram um grande potencial de crescimento futuro em sectores de Energia, Minas, Indústria e Turismo como resultado de avultados investimentos esperados nesses sectores”, aponta um documento em poder do Correio da manhã contendo resultados do referido estudo.
Refira-se, entretanto, que a Agência Francesa de Desenvolvimento prevê reduzir requisitos de garantia impostos pelos bancos comerciais moçambicanos, bem como de custo de empréstimos através de subsídio de taxas de juro para retorno de fundos investidos.
