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Défice primário agravado em 6% do PIB em 2014

O défice primário registou um agravamento estimado em cerca de 6% do Produto Interno Bruto (PIB), em 2014, devido à realização das Eleições Gerais de 15 de Outubro que oficialmente culminaram com a eleição de Filipe Nyusi para Presidente da República, a tomar posse esta quinta-feira em Maputo.

O défice foi também justificado pela necessidade de expansão da despesa pública com vista a financiar acções estruturantes do Governo como financiamento de acções do Plano de Reconstrução Pós-Calamidades visando reposição de infra-estruturas danificadas e de reassentamento das populações afectadas nas cidades e vilas; investimentos nos sectores complementares à indústria extractiva, nomeadamente construção e reabilitação de estradas, transportes, electricidade, hotelaria, turismo e parque habitacional, e ainda investimentos em infra-estruturas de água e saneamento resultantes da implementação do Programa Nacional de Abastecimento de Água e Saneamento Rural (PRONASAR).

Com vista à redução do referido défice, foram adoptadas políticas, estratégias e reformas fiscais para permitir o alargamento do espaço fiscal e racionalização das despesas, segundo o Ministério das Finanças, ajuntando que contra a redução do financiamento externo foram redobrados esforços concernentes ao fortalecimento do controlo do crescimento das despesas correntes e promoção do crescimento económico.

Refira-se, entretanto, que foram disponibilizados cerca de 70 milhões de meticais para o financiamento das campanhas eleitorais dos candidatos e partidos proponentes, valor que foi dividido em três partes: para as eleições presidenciais, legislativas e para as assembleias provinciais.

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