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Daviz Simango apela união de autarcas beirenses para construção de novas sedes de bairros

Daviz Simango apela união de autarcas beirenses para construção de novas sedes de bairros

O Presidente do Conselho Municipal da Beira, Daviz Simango, no comício popular que orientou na tarde de sábado último no populoso bairro da Munhava apelou a união dos autarcas beirenses para juntos construir-se novas sedes de bairros. O apelo segue-se a desocupação de catorze edifícios que anteriormente albergavam as autoridades municipais nos bairros, semana passada devolvidos a Frelimo que reivindicou serem sua propriedade em processo judicial que corre desde 2003.

Corre porque o mesmo ainda não terminou na sequência do recurso interposto pelo Município da Beira junto do Tribunal Supremo protestando a decisão do Tribunal Provincial de Sofala.

Falando para uma multidão Daviz Simango disse que o povo da Beira quando quer o faz, exemplificando que foi assim que em 2008 “acabou” com a Renamo nesta autarquia. “O nosso desafio aqui na Beira é para sempre, nem que seja para trabalharmos debaixo de cajueiro” – afirmou o Edil da Beira, salientando que “nós estamos conscientes que dentro de pouco tempo vamos vencer”.

Pediu a população da Beira para não se envergonhar pelo que está a passar hoje, enfatizando que o Homem tem de estar consciente, seguro e forte no que faz. “Nós vamo-nos organizar a partir de agora e havemos de ter sedes novas construídas pelas nossas mãos dentro de pouco tempo” – prometeu.

Daviz Simango que é igualmente o Presidente do Movimento Democrático de Moçambique – MDM – partido que nasceu no ano passado nas vésperas das quartas eleições gerais multipartidárias, tendo conquistado preciosos assentos nas assembleias da República (sete) e Provincial de Sofala (dezanove), afirmou que o Município da Beira não tem dinheiro, mas disse acreditar com o esforço de todos autarcas beirenses está esperançado vai se construir novas sedes.

“Pedimos o envolvimento de todos os munícipes beirenses para construirmos novas sedes” – apelou, pedindo os autarcas locais para contribuírem cada um nem que seja com um balde de arreia, de pedra ou mesmo de água. “A mensagem que vos trago hoje é de coragem e gratidão pela vossa compreensão. Queremos vos convidar para a partir da próxima semana fazermos o que é nosso. Vamos continuar unidos” – afimou Simango.

Num outro tom diferente do que dominou o discurso que proferiu no comício de sábado último na Munhava, o Presidente do Conselho Municipal da Beira, Daviz Simango, explicou ter aceite entregar as sedes de forma pacífica para evitar matanças do Povo da Beira.

Alegou que teve informações de que desta vez a Polícia havia recebido instruções para atirar contra aqueles que fossem se opor a decisão judicial. “Nós não queremos que o Povo da Beira morra” – afirmou, acusando o Governo da Frelimo de possuir mãos sujas de sangue.

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