O assunto que envolve o Secretário Provincial da OJM na Zambézia, Momade Juízo, acusado de ter recebido salários durante um ano lectivo sem ter dado aulas na escola Industrial e Comercial 1º de Maio em Quelimane, está sendo mastigado no seio do partido Frelimo onde este milita.
Das informações que temos vindo a ter, já houve reuniões onde os protagonistas foram chamados para esclarecerem o que terá se passado.
As mesmas informações de pessoas bem posicionadas naquele partido, dão conta que as principais personagens que vieram falar ao público sobre este assunto, parecem estar arrependidas, ao avaliar pelos seus últimos discursos no seio do partido.
Sem avançar nomes, os nossos informadores acrescentam que ninguém quer assumir a culpa. Uns dizem que estão a ser perseguidos e outros dizem que foram mal informados sobre o assunto.
Isto não agrada a cúpula da Frelimo que não quer ouvir estas justificações e pede explicações claras de onde vieram as provas. Como está sendo difícil, o partido vem alertado de que alguém vai ter que pagar a factura.
Não se sabe se será o director provincial de Educação, José Luís Pereira ou o seu Governador Francisco Itai Meque, porque estes dois já se pronunciaram repudiando esta atitude de Momade Juízo, que se alega ter recebido salários sem dar aulas.
Entregando, uma fonte próxima do visado, assegurou-nos que com o andar da carruagem, Momade poderá embarcar no governo da Zambézia, embora seja ele funcionário do estado, mas a fonte que nos deu esta informação garante que o bom nome do Momade foi manchado pelo governo da Zambézia, ao dizer coisas antes de ter detalhes suficientes.
A ser verdade então, aqui estará em causa a imagem do governo que abriu a boca por diversas vezes antes de obter detalhes sobre o assunto.
Será um problema de assessoria ou outra coisa parecida? Do lado dos jovens, dizem que esperam o resultado final, porque foi o nome dos jovens que foi posto em causa e por isso, poderão manifestar-se em solidariedade ao seu Secretário Provincial. Aguardemos.